- Radamés Gnattali ganha o Prêmio Estácio de Sá de 1979, pelos serviços prestados à música brasileira, conferido pelo Conselho de Música Popular do Museu da Imagem e do Som.
O Globo (RJ) > Estácio e Golfinho 1979 saíram para quem merece.
Por Sérgio Cabral
- A pedido do bandolinista Joel Nascimento, Radamés verte a obra Retratos (para bandolim, cavaquinho, 2 violões, pandeiro e orquestra de cordas, de 1957/58) para conjunto de choro. A partir da excelente interpretação de Joel e dos jovens músicos que o acompanhavam àquela época, o maestro se anima e dá início a uma nova e última etapa de sua vida, como compositor, arranjador e pianista. Surge, no Rio de Janeiro, a Camerata Carioca [1].
Jornal do Brasil (RJ) > Um sarau para Radamés
Por Mara Cabalero
Retratos – para bandolim solista, cavaquinho, 2 violões, violão 7 cordas, pandeiro
I – Pixinguinha (trecho)
Joel Nascimento (bandolim), com a Camerata Carioca
WEA – M990232-2 (1994)
- A Sala Funarte, no Rio de Janeiro, apresenta, de 24 de outubro a 03 de novembro, o espetáculo Tributo a Jacob do Bandolim, com roteiro e direção de Hermínio Bello de Carvalho, com Radamés Gnattali (piano, composição e arranjos), Joel Nascimento (bandolim) e acompanhamento da nascente Camerata Carioca. Nos dias 13 e 14 de dezembro, o espetáculo é levado a Salvador (BA) e apresentado no Teatro Castro Alves, em curta temporada.
O Globo (RJ) > Tributo a Jacob do Bandolim.
Por Antônio Chrysostomo
- No final de 1979, a gravadora WEA lança o elepê Tributo a Jacob do Bandolim, apresentando o bandolinista Joel Nascimento, ao lado de Radamés Gnattali, e a estreante Camerata Carioca. No repertório, além de músicas do homenageado, Joel interpreta a suíte Retratos (1956), de Radamés.
- A Funarte/INM lança o elepê Quinteto Villa-Lobos [2], com obras de compositores brasileiros, entre as quais a Suíte para flauta, oboé, clarinete, fagote e trompa (1971), de Radamés Gnattali.
- A gravadora Copacabana lança o álbum A grande música de Noel Rosa contendo, entre outras obras de Radamés, o seu Concerto para Noel Rosa, para piano e orquestra (1978) dedicado ao pianista Arthur Moreira Lima, solista de todas as faixas do elepê.
- A gravadora Som Livre lança o elepê Iberê Gomes Grosso – Homenagem, em que o grande virtuose interpreta a Sonata para violoncelo e violão (1969), de Radamés Gnattali, tendo ao violão Nelson de Macedo.
- Radamés compõe:
- Concerto Carioca nº 2 para dois violões e orquestra de câmara (transcrição do original para piano, contrabaixo e bateria, com orquestra, de 1964) – dedicado ao Duo Assad.
- Retratos “versão para regional só” – para bandolim solista, cavaquinho, dois violões, violão 7 cordas e pandeiro (versão do original de 1957/58 para bandolim, cavaquinho, 2 violões, pandeiro e orquestra de cordas) – dedicado ao bandolinista Joel Nascimento.
- Morre, no Rio de Janeiro (RJ), o compositor e radialista Haroldo Barbosa, uma das mentes mais brilhantes da chamada “era de ouro do rádio”, ao lado de Almirante, José Mauro, Paulo Tapajós e Radamés Gnattali.
- Início do governo do último presidente do período de ditadura militar brasileira, general João Baptista de Oliveira Figueiredo. Promove-se a abertura política, o AI-5 deixa de vigorar. É sancionada a Lei da Anistia e vários exilados voltam ao país [3].
- O Congresso aprova a reforma partidária que extingue a ARENA e o MDB.