1934

  • A já consagrada cantora Bidu Sayão convida Radamés para acompanhá-la como pianista em sua tournée pelo sul do Brasil. De passagem por Porto Alegre, a cantora, num gesto generoso de incentivo ao jovem compositor, inclui no programa o seu Trio nº 1, para piano, violino e violoncelo (1932/33). A peça, executada no 3º recital da cantora, em Porto Alegre, dia 25 de outubro, no Teatro São Pedro, foi interpretada por Radamés (piano), Carlos Baroni (violino) e Nelson Cintra (violoncelo). [1]

 

 

Crítica: “O concerto de despedida de Bidú Sayão,
Uma brilhante e vigorosa obra musical de Radamés Gnattali”.
[26.10.1934 – Sem referência de fonte]

 

 

  • Radamés participa como pianista acompanhador do último concerto de despedida da cantora Bidu Sayão, realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, dia 02 de dezembro [2].

 

  • A gravadora Odeon lança o choro Serenata no Joá e a valsa Vilma, ambas de Radamés, com solo de clarinete de Luiz Americano.

 

  • Morre, no Rio de Janeiro (RJ), o compositor e pianista Ernesto Nazareth, uma das maiores referências musicais de Radamés, desde a juventude.

 

 

Radamés compõe:

    • Canção e Dança, para contrabaixo e piano
    • Canto, sobre um tema de aboio, para fagote e piano – “ao meu pai”.
    • Concerto nº 1 para piano e grande orquestra 
    • Poema nº 1 para violino e orquestra de câmara – dedicado a Célio Nogueira
    • Poema nº1 para violino e piano – (redução da parte de orquestra para piano) – dedicado a Célio Nogueira.

 

 

  • São inauguradas mais três rádios no Rio de Janeiro: Rádio Difusora, da Prefeitura (depois Roquete Pinto), Rádio Cruzeiro do Sul e Rádio Transmissora.

 

  • Estreia a Hora do Brasil, programa radiofônico do Governo Federal que mais tarde passa a se chamar A voz do Brasil.

 

  • É promulgada a segunda Constituição da República, beneficiando os trabalhadores e regulamentando o voto feminino. É criada a Justiça do Trabalho.

 

  • Adolf Hitler assume poderes de chefe de Estado na Alemanha.

 

[1]  “Boa mesmo era a Bidu, não precisava ensaiar muito, acertava tudo de primeira”, dizia Radamés.

[2] Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional – Correio da Manhã: 04/12/1934