1928

  • Nasce em Natal (RN) o compositor e maestro Mário Tavares, a quem Radamés tinha grande estima e admiração.

 

  • Nasce, em Santa Cruz do Sul (RS), Romeu Seibel (Chiquinho do Acordeom) [1], a quem Radamés dedica, em 1977, o Concerto para acordeom e orquestra de cordas.

 

 

Radamés compõe:

    • Reminiscência – para violino, flauta, fagote e piano (Radamés não aprovou esta formação,  transcrevendo a peça para quarteto de cordas e piano)
    • Reminiscência – para quarteto de cordas com piano (transcrição)
    • Violino – para violino e piano – obra dedicada ao violinista e amigo Sílvio Grandi. Esta peça é uma transcrição de Romance “sem palavras”, de 1927. Em 1930 Radamés grava esta peça, na Odeon, com o violinista Romeu Ghipsman, com o título de Canto de violino.

 

 

  • É fundada a primeira escola de samba, no Rio de Janeiro: a Deixa Falar [2], no bairro do Estácio.

 

  • Começa a circular, em São Paulo, a Revista de Antropofagia, na qual Oswald de Andrade publica o seu Manifesto Antropófago.

 

[1]  Aprovado pelo maestro Radamés, Chiquinho ingressa na orquestra da Rádio Nacional em 1953 e, em 1954, no Sexteto Radamés Gnattali.

[2] A escola de samba Deixa Falar foi fundada por um grupo de novos compositores e sambistas cariocas do bairro do Estácio, integrado por Ismael Silva, Bide (Alcebíades Barcelos), Mano Rubem (Rubem Barcelos, irmão de Bide), Mano Edgar (Edgar Marcelino dos Passos), Baiaco (Osvaldo Vasques), Brancura (Silvio Fernandes), Nilton Bastos, entre outros.