1927

  • Folha de identidade de Radamés, alistado no Tiro de Guerra, em Porto Alegre (RS), em 06 de janeiro.

Em 30 de dezembro de 1927, Radamés recebe a medalha de ouro do concurso que vencera em 1924 no Conservatório Musical de Porto Alegre. Aída Gnattali esclarece: ‘Radamés foi o único, daquela geração, que conseguiu tirar a nota máxima: 60 pontos. Depois dele, anos depois, só a Nise Obino conseguiu essa pontuação’.

 

  • A gravadora Odeon lança o primeiro suplemento de discos brasileiros gravados pelo sistema elétrico. Radamés, com 21 anos, participa como pianista acompanhador do violinista Anselmo Zlatopolsky em vários discos.

SOUVENIER – Franz Drdla
Solo de violino – Anselmo Zlatopolsky
Piano: Radamés Gnattali
Odeon – 10041-a (1927)

 

  • Nasce, em 25 de janeiro, no Rio de Janeiro (RJ), o compositor, pianista, arranjador e letrista Tom Jobim (Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim), a quem Radamés dedica o galopinho Meu amigo Tom Jobim [1]. Em retribuição, Tom compõe o choro Meu amigo Radamés. 

 

Radamés compõe:

    • Romance (sem palavras), para piano – dedicado à Vera, sua noiva.

 

É realizada, nos EUA, a première mundial do primeiro filme falado, o longa-metragem, produzido pela Warner Brothers, The Jazz Singer (O cantor de jazz), de Alan Crosland, estrelado por Al Jolson.

[1] Em 1971 Radamés compõe a peça Musiquinha para Bis  (sobre o tema de “Domingo azul no mar”, de Tom Jobim e Newton Mendonça), dedicando-a ao Quarteto Guanabara. Mais tarde, reescreve a peça com o título definitivo de Meu amigo Tom Jobim e a grava na Odeon com seu sexteto e orquestra de cordas.  Visite o site do Instituto Antonio Carlos Jobim: http://www.jobim.org/