1976

  • Em 27 de janeiro, Radamés Gnattali completa 70 anos.

 

  • Em 29 de abril, em homenagem ao 70º aniversário de Radamés Gnattali, é apresentado na Sala Cecília Meireles, Rio de Janeiro, o seu Concerto para dois violões, oboé e orquestra de cordas (1970), interpretado pelo Duo Assad, para o qual a obra foi dedicada, com a Orquestra Sinfônica Brasileira, sob a regência de Roberto Schnorrenberg.

 


Jornal do Brasil (RJ), 01/12/1976

 

  • Em 17 de maio, na Universidade Federal do Rio Grande de Sul, é realizado o Festival Gnattali, com a participação da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre interpretando, de Radamés, a Sinfonia popular nº 1 (1956) e, em primeira audição, a Sinfonia popular nº 2 (1969/75), dedicada à OSPA, com regência do autor; e o Concerto romântico para piano e orquestra (1949), com regência do maestro Salvador Campanella, tendo Radamés como solista.

 


Folha da Manhã (RS), 19/05/1976.

 

Atividades 1976

Atividades musicais em 1976
(Arquivo Radamés Gnattali)

 

  • Radamés compõe:
    • Divertimento para violino, viola e violoncelo
    • Nau Cararineta, para coro misto e piano, com letra de Domício Augusto – dedicado ao Coral da Universidade Gama Filho.

 

  • Em 13 de junho, na Sala Cecília Meireles, Rio de Janeiro, acontece a primeira audição mundial do Concerto nº 4 para piano e orquestra (1966), de Radamés Gnattali, com a Orquestra Sinfônica Nacional, sob a regência de Roberto Ricardo Duarte, tendo como solista, o autor.

 

  • Em 9 de julho, ainda dentro dos festejos dos seus 70 anos, acontece, no Theatro Municipal de São Paulo, a primeira audição mundial do Concerto para violino, viola, violoncelo e piano com orquestra de sopros (1971), de Radamés, dedicado ao Quarteto da Guanabara [1], que o executa com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo, sob a regência de Henrique Morelembaum.

 

  • Em 27 de julho, a Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta, na Sala Cecília Meireles, em primeira audição no Rio de Janeiro, o Concerto para violino, viola, violoncelo e piano com orquestra de sopros (1971), de Radamés Gnattali, dedicado ao Quarteto da Guanabara, que o executa sob a regência do maestro Henrique Morelembaum.

 

 

                                                                        JB (RJ), 31/07/1976

 

  • Radamés é homenageado pela Rede Globo com a gravação da sua cantata umbandista Maria Jesus dos Anjos para coro, orquestra e narrador, com texto de Bororó (Alberto de Castro Simoens da Silva), baseado em pontos de umbanda. Na outra face do elepê, o Sexteto Radamés Gnattali [2] grava a Sonatina coreográfica (quatro movimentos dançantes), a valsa Caminho da Saudade e o choro Bate-papo. A produção artística é de João  Carlos Botezelli (Pelão).

 

Radamés e Bororó em visita ao centro de umbanda de Pai Jerônimo, no Rio de Janeiro, onde recolheram pontos para a criação da cantata Maria Jesus dos Anjos.

 

  • Radamés recebe, no Rio de Janeiro, o prêmio Golfinho de Ouro, outorgado pelo Conselho do Museu da Imagem e do Som.

[1] O Quarteto da Guanabara, fundado em 1972, era formado, à época deste concerto, por Mariuccia Iacovino (violino), Frederick Stephany (viola), Iberê Gomes Grosso (violoncelo), Arnaldo Estrella (piano).

[2] Para Sexteto Radamés Gnattali, consulte o Glossário.