1974

  • Radamés Gnattali recebe o título de Cidadão do Estado da Guanabara, conferido pela Assembleia Legislativa do Estado.

 

  • Sexteto do Rio [1] estreia a Sonatina a Seis, para piano e quinteto de sopros, de Radamés, Gnattaliem concerto do dia 13/05, no extinto auditório do IBAM, no bairro do Humaitá, no Rio de Janeiro.

 

  • Em 08/06 a Orquestra Sinfônica Nacional, sob a regência de Alceo Bocchino apresenta, em 1ª audição mundial, a versão para grande orquestra da Brasiliana nº 11, do original para piano e 8 violoncelos, de 1966. A estreia se dá na Sala Cecília Meireles.

 

  • Radamés compõe:
    • Divertimento para flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa e piano com orquestra de cordas
    • Divertimento para seis instrumentos – escrito para o Sexteto Radamés Gnattali [2]. Há uma parte de piano adaptada para a formação de quinteto. (versão do Trio para piano, contrabaixo e bateria, de 1966).
    • Quarteto nº 2 para violino, viola, violoncelo e piano [3] – dedicado ao Quarteto da Guanabara
    • Sinfonia popular nº 4 para grande orquestra (finalizada em 1975)
    • Sonatina em ré maior para flauta e piano – dedicada a Celso Woltzenlogel e Heitor Alimonda (o terceiro movimento é uma homenagem a Pixinguinha)

 

  • Morre, no Rio de Janeiro (RJ), o compositor e ritmista João da Baiana (João Machado Guedes), tocador de prato e faca, introdutor do pandeiro no samba, considerado por Radamés o melhor pandeirista de todos os tempos.

 

  • Morre, no Rio de Janeiro (RJ), o compositor Donga (Ernesto Joaquim Maria dos Santos), um dos fundadores do grupo Os Oito Batutas, e um dos autores do lendário e polêmico samba Pelo Telefone.

 

  • Morre em Genebra (Suíça) o compositor Darius Milhaud.

 

  • Início do governo militar do general Ernesto Geisel.

 

  • Vitória do MDB (partido da oposição) sobre a ARENA (partido da situação) nas eleições parlamentares de novembro. É o início da abertura “lenta, gradual e segura” promovida por Geisel.

 

  • Brasil e China restabelecem relações diplomáticas.

[1] O Sexteto do Rio era integrado, à época, pelos seguintes músicos: Heitor Alimonda (piano), Celso Woltzenlogel (flauta), Kleber Veiga (oboé), José Botelho (clarinete), Zdenek Svab (trompa) e Noel Devos (fagote).

[2] Para Sexteto Radamés Gnattali, consulte o Glossário

[3] Não consta no arquivo particular do compositor um Quarteto nº1 para esta formação.