- Abrindo o 1º concerto sinfônico da Temporada Nacional de Arte de 1953, sob os auspícios da Prefeitura do Distrito Federal, o violonista Garoto (Aníbal Augusto Sardinha) executa, em primeira audição mundial, o Concertino nº 2 para violão e orquestra (1951), a ele dedicado, de Radamés Gnattali, com a Orquestra do Theatro Municipal, sob a regência de Eleazar de Carvalho [1]. Segundo Radamés, Garoto realizava o sonho maior da sua vida: apresentar-se, no palco do Theatro Municipal, com orquestra.
- O semanário Carioca (RJ) de 28/03, em sua seção Discoteca, avalia como ótimo o disco Continental C-16.719 com a Fantasia Brasileira (face A) e a Rapsódia Brasileira (samba e baião) (face B), ambas de Radamés Gnattali e Laurindo Almeida, com Radamés e sua Orquestra.
- Em comemoração ao 38º aniversário de sua fundação, o Tijuca Tênis Club realiza, na noite de 22 de junho, o “Festival da Música Brasileira”, com participação da grande Orquestra Brasileira da Rádio Nacional, composta por 70 figuras além de cantores e coro, com arranjos e regência de Radamés Gnattali. Composta especialmente para o evento, Radamés apresenta sua Fantasia Brasileira nº3 – para piano e orquestra, com o autor ao piano.
- Em 24 de agosto, acontece a 1ª audição mundial do Concerto Carioca [nº1] com José Menezes (violão elétrico), Radamés (piano) e a Orquestra Brasileira da Rádio Nacional, com regência de Alberto Lazolli., no II Festival da Música Brasileira, realizado na sede do Fluminense Football Club do Rio de Janeiro. [2]
No centro do proscênio, da esquerda para a direita,
o trio de cordas dedilhadas da Orquestra Brasileira:
José Menezes, Garoto (Aníbal Augusto Sardinha) e Bola Sete (Djalma de Andrade).
- Radamés compõe:
- Fantasia brasileira nº 3 para piano e orquestra
- Fantasia brasileira nº 4 para trombone, piano, bateria e orquestra – dedicada a Paulo Tapajós. Radamés anota na partitura: “escrita para o trombonista Waldemar Moura e o baterista Luciano Perrone”.
- Suíte popular brasileira – para piano e violão elétrico – dedicada ao violonista Laurindo Almeida.
- Getúlio Vargas sanciona a Lei nº 2004, que cria a PETROBRAS, coroando de êxito uma campanha popular que mobilizou todas as camadas sociais do país.