1922

  • Ganhando 10 mil réis, Radamés, com dezesseis anos, trabalha no Cinema Colombo com os amigos Luís Cosme e Sotero Cosme (violinos), Júlio Grau (flauta) e mais dois músicos, formando uma pequena orquestra com dois violinos, flauta, violoncelo, contrabaixo e piano. O conjunto animava sessões de cinema mudo, executando pot-pourris de canções francesas e italianas, operetas, valsas e polcas. Por essa época, Radamés integra, também, como pianista (e, possivelmente, arranjador), a Ideal Jazz Band, da Confeitaria Colombo (não confundir com o cinema citado acima), grupo formado por flauta, violino, violoncelo, trompete, trombone, piano, contrabaixo.

 

 

 

Radamés compõe:

  • Malandro (samba), para piano [1].

 

 

 

  • Debelada no dia 06 de julho na cidade do Rio de Janeiro (RJ), capital do Brasil, a revolta tenentista conhecida como Os 18 do Forte – movimento de ideal democrata, iniciado no Forte de Copacabana, cujo objetivo era a derrubada da chamada República Velha.

 

 

[1] Apesar de não estar datada, Malandro  parece ser a música popular editada mais antiga de Radamés, constante no arquivo particular do autor. Em sua capa, a partitura apresenta fotos e assinaturas dos integrantes da banda.