- Em 26 de outubro, Radamés Gnattali e Nelly Biato [1] casam-se no Rio de Janeiro (RJ).
- Acontece, no dia 30 de abril, na Sala Cecília Meireles, Rio de Janeiro, como parte do Festival Radamés Gnattali, a primeira audição mundial do Concerto para acordeom e orquestra de cordas (1977), de Radamés, executado pelo acordeonista Chiquinho do Acordeom (Romeu Seibel), a quem a obra foi dedicada, com a Orquestra Sinfônica Nacional, sob a regência de Alceo Bocchino. Outras obras que figuram no programa são o Concerto para violoncelo, piano e orquestra de cordas (1965), com o violoncelista Iberê Gomes Grosso e o autor ao piano, a Brasiliana nº 11 para orquestra (1970) e a Brasiliana nº 1 (1944), sempre com regência do maestro Bocchino.
Concerto para acordeom e orquestra de cordas
III – Com espírito (Prenda minha) (trecho)
Romeu Seibel (Chiquinho), acordeom
Orquestra Sinfônica Nacional
Alceo Bocchino, regente
Soarmec – S-0004 (1997)
1ª página do Concerto para acordeom e orquestra (1977)
- Em 10 de outubro, realiza-se, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Concerto Sinfônico em homenagem à Terceira Assembléia das Partes do INTELSAT, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, interpretando obras de compositores brasileiros, entre as quais a Sinfonia popular nº 1 (1956), de Radamés Gnattali, com regência do autor.
- O pianista Roberto Szidon grava na Deutche Grammophon/Phonogran o elepê Radamés Gnattali – obras para piano.
- Paulinho da Viola compõe o choro Sarau para Radamés [2].
- Radamés compõe:
- Concerto para Noel Rosa, para piano e orquestra de câmara – dedicado ao pianista Arthur Moreira Lima (obra baseada em temas do compositor Noel Rosa e seus parceiros, Vadico e João de Barro)
- Morre, no Rio de Janeiro (RJ), Orlando Silva, “o cantor das multidões”, imortalizado pela 1ª gravação de Carinhoso, de Pixinguinha e João de Barro, em 1937.
- O presidente Ernesto Geisel revoga o AI-5 (Ato Institucional nº 5).