- O Sexteto Radamés Gnattali excursiona pela Europa durante 3 meses, integrando a III Caravana Oficial de Música Popular Brasileira [1].
- Sexteto Radamés Gnattali: na foto abaixo, ao piano, Radamés, líder e arranjador do conjunto; sua irmã Aída Gnattali (segundo piano), José Menezes (violão elétrico) e Edu da Gaita, em participação especial, nessa turnê. Ao fundo, da esquerda para a direita: Pedro Vidal (contrabaixo), Luciano Perrone (bateria) e Chiquinho do Acordeom. Na ponta, o compositor Luiz Bandeira, convidado a participar da caravana como cantor. Não está na foto o teatrólogo Joraci Camargo (1898-1973), que acompanhou o grupo como roteirista e mestre de cerimônias. O autor da peça Deus lhe pague tinha a função de, durante os concertos, levar o ouvinte europeu a compreender certas características da música popular brasileira, sem didatismo, com textos interessantes e pontuais.
- O programa Ondas e Estrelas (uma parceria da Rádio Nacional com a TV Rio – canal 13) transmite diretamente da Sala Leopoldo Miguês, da Escola Nacional de Música da UFRJ, concerto da Orquestra Sinfônica da Rádio Nacional. No programa, duas obras de Radamés Gnattali: o bailado O Negrinho do Pastoreio para orquestra, com regência do autor, e Brasiliana nº 6 – concerto para piano e orquestra, com regência de Ercole Varetto, tendo Radamés como solista. (Fonte: Diário Carioca, RJ, de 24/01).
- Radamés grava na Continental o elepê Segredo para dois, com orquestra e coro, contendo sucessos do cancioneiro popular brasileiro.
- A Odeon lança o elepê Radamés na Europa, com seu Sexteto e Edu – vol.1.
- Radamés compõe:
- Brasiliana nº 9 – para violoncelo e orquestra de câmara (finalizada em 1961) – dedicada a Paulo Santos
- O negrinho do pastoreio (bailado) para grande orquestra [2]
- Sonatina coreográfica (quatro movimentos dançantes) para dois pianos (do original para piano solo, de 1950)
- Sonatina para flauta e orquestra de cordas [3] (transcrita da Sonatina para flauta e violão – ou piano –, de 1959)
- Três movimentos para pequena orquestra (extraído da Sonatina para violão e piano, de 1957)
- Estreia da peça A mais valia vai acabar seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho, com músicas de Carlos Lyra, no Teatro de Arena da Faculdade de Arquitetura. É o nascimento da canção popular de protesto.
- O filósofo Jean-Paul Sartre e sua esposa, a escritora Simone de Beauvoir, visitam o Brasil e são homenageados pelo governo federal.
- No dia 21 de abril dá-se a inauguração de Brasília, a nova capital do Brasil. O Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal, passa a se chamar Estado da Guanabara.
- Jânio da Silva Quadros, apoiado por uma coligação de partidos conservadores, é eleito presidente da República. Para vice-presidente é eleito João Goulart, do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro).