1933. GANGA BRUTA

Gênero: drama
Roteiro e direção: Humberto Mauro
Produção: Adhemar Gonzaga (Cinédia S.A.)
Música: Radamés Gnattali
Elenco: Durval Bellini, Déa Selva, Lu Marival, Andrea Duarte, entre outros.
Canções:
– Ganga Bruta (canção tema), de Hekel Tavares e Joracy Camargo, cantada por Jorge Fernandes.
– Teus olhos…água parada (valsa), de Radamés Gnattali, cantada por Moacyr Bueno Rocha.
– Côco de praia nº1 e nº2, de Hekel Tavares, cantadas por Moacyr B. Rocha

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“O número de 15 de abril de 1933 de Cinearte publicava: A música é do maestro Radamés e tem, além de uma canção e um batuque original, uma composição dramática, que acompanha uma das seqüências mais fortes do filme. As demais músicas são motivos tirados da canção citada e do batuque. Há, ainda, isoladamente, uma outra canção da autoria de Heckel Tavares, com letra de Joracy Camargo. Essa canção é cantada por Jorge Fernandes, o conhecido cantor carioca, que é acompanhado por um grupo de notáveis violinistas, chefiados por Pereira Filho, considerado o melhor violinista do Rio, Jorge André e Medina. Ouviremos também algumas músicas portuguesas, executadas em guitarra por Pereira Filho, que por sua vez faz o solo do violão, que se ouvirá em várias partes da história. A canção de Heckel Tavares foi ensaiada por ele próprio, ensaio esse que se realizou no próprio estúdio, durante vários dias, com a presença de Déa Selva, que aliás canta trechos no filme. Todas essas músicas são genuinamente brasileiras. E terminando convém frisar ainda que a orquestra do Maestro Radamés foi composta dos mais exímios executantes que se poderiam desejar, entre eles Iberê Gomes, o melhor violoncelista da América do Sul. Ganga bruta não é um filme propriamente falado, mas não é silencioso: tem ruídos, falas, músicas e melodias que exprimem situações e muitas são as cenas silenciosas que falam mais do que a voz do movietone“.

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