“Papai sempre fazia ensaios em casa, com os amigos músicos. Mamãe contava que Radamés, com 3 ou 4 anos, corria pra pegar o seu violinozinho. Papai arrumava-lhe uma estante de música, colocava uma partitura qualquer e dizia: fique aí, bem quietinho, para não atrapalhar os adultos. Ele ficava lá, muito sério, imitando os gestos dos músicos, quando um virava a página, ele virava a dele, também”, conta Aída.
Radamés e seu violino. Foto: acervo Aída Gnattali.