Radamés, aos 9 anos, ganhou medalha e certificado do cônsul da Itália por ter regido uma pequena orquestra de crianças na Sociedade Italiana, executando arranjos de sua autoria. “Minha mãe contava que as crianças foram parando de tocar, uma a uma, porque os arranjinhos não eram lá muito fáceis. Radamés foi ficando nervoso, mas continuou tocando até o fim, foi o único que não parou”, relembra Aída.
Em depoimento gravado no Museu da Imagem e do Som, no Rio de Janeiro, em 28/08/1985, Radamés se diverte com a história e minimiza o feito: “Ah, aquilo foi uma brincadeira, uma palhaçada”.