elepê Radamés na Europa, com seu Sexteto e Edu – vol.1
Vida e Obra
- O Sexteto Radamés Gnattali[1] excursiona pela Europa integrando a III Caravana Oficial de Música Popular Brasileira.[2]
- Radamés grava, na Continental, o elepê Segredo para dois, com orquestra e coro, contendo sucessos do cancioneiro popular brasileiro; neste mesmo ano, a Odeon lança o elepê Radamés na Europa, com seu Sexteto e Edu – vol.1.


» Concerto de Música Brasileira no Teatro Nacional de S. Carlos. 3ª Caravana Musical na Europa por José Carlos Picoto
Radamés compõe
- Brasiliana nº 9 – para violoncelo e orquestra – dedicada a Paulo Santos
- O negrinho do pastoreio (bailado) – para orquestra [3] (do original para dois pianos, de 1958)
- Sonatina coreográfica (quatro movimentos dançantes) – para dois pianos (do original para piano solo, de 1950) (profissional – 028)
- Sonatina para flauta com orquestra de cordas[4] (transcrita da Sonatina para flauta e violão, ou piano, de 1959)
- Três movimentos – para pequena orquestra (extraídos da Sonatina para violão e piano, de 1957)
No Brasil e no mundo
- Estréia da peça A mais valia vai acabar seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho, com músicas de Carlos Lyra, no Teatro de Arena da Faculdade de Arquitetura. É o nascimento da canção de protesto.
- Morre, no Rio de Janeiro (RJ), o clarinetista, saxofonista e compositor Luiz Americano.
- Morre, no Rio de Janeiro (RJ), o compositor Newton Mendonça (Newton Ferreira de Mendonça).
- Jânio Quadros, sem partido, é eleito presidente da República.
- Inauguração de Brasília em 21 de abril. O Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal, passa a se chamar Estado da Guanabara.
- O brasileiro Eder Jofre sagra-se campeão mundial de boxe.
- O filósofo Jean-Paul Sartre e sua esposa, a escritora Simone de Beauvoir, visitam o Brasil e são homenageados pelo governo federal.
NOTAS
[1] Para Sexteto Radamés, consulte o Glossário.
[2] Com patrocínio do governo federal, de acordo com a “Lei Humberto Teixeira”, que visava divulgar a música brasileira no exterior, o Sexteto Radamés Gnattali apresenta-se em Lisboa (Portugal), nos teatros São Luís e São Carlos. Neste último, Radamés apresenta o seu Concerto nº 1 para harmônica de boca e orquestra de câmara , tendo Eduardo Nadruz (Edu da Gaita) como solista da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Música do Porto, com regência do autor. O Sexteto segue para a cidade do Porto e Coimbra. Na França, apresenta-se no Anfiteatro Richelieu, na Sorbonne, no Conservatório Nacional e na Rádio e TV Francesa, em Paris. Em Londres, apresenta-se na BBC, no Wigmore Hall, na Universidade de Oxford e no Royal College of Art. Em Roma, apresenta-se na TV Italiana e em casarões de cultura.
[3] Anotação da 1ª página do livro ‘Contos gauchescos e lendas do sul’, de J. Simões Lopes Neto.
[4] Anotação de capa: “Gravado em disco Capitol em Los Angeles por Marthim Rutherman (flauta) e Laurindo de Almeida (violão) em 1960”. Fica a dúvida se a nota se refere à gravação da sonatina em sua forma original, sem orquestra.