- O maestro Eduardo Guarnieri, em tournée pela União Soviética, inclui em seu repertório a Suíte para grnade Orquestra, de Radamés Gnattali. Uma transcrição da Suíte para pequena orquestra, de 1940.
- Realiza-se, no Teatro Rex, no Rio de Janeiro, o 7º Concerto da Juventude Escolar, promovido pelo Ministério da Educação e Saúde, com a Orquestra Sinfônica Brasileira, sob a regência de Leo Peracchi. No programa, a Brasiliana [nº 1] (1944), de Radamés Gnattali.
- Em sequência ao lançamento de 1950, a gravadora Continental lança um segundo álbum com 3 discos e 6 canções de Noel Rosa (sendo duas em parceria com Vadico e uma com Kid Pepe), novamente na voz de Aracy de Almeida, com arranjos de Radamés para sua orquestra.
- A gravadora Sinter lança o choro Veludo, de Radamés, interpretado pelo conjunto Os Copacabanas.
- Lúcio Alves grava Sábado em Copacabana, de Dorival Caymmi e Carlos Guinle, com acompanhamento de Vero e sua Orquestra [1].
- Radamés compõe:
- Concertino nº 1 para violão e orquestra de câmara – dedicado à Maria Teresa Terán e Juan Antonio Mercadal
- Concertino nº 2 para violão e orquestra de câmara [2] – dedicado a Aníbal Augusto Sardinha (Garoto)
- Concertino nº 2 para violão e piano – (redução da parte da orquestra para piano)
- Morre, nos EUA, o compositor Arnold Schöenberg, criador do dodecafonismo.
- Surge, no Rio de Janeiro (RJ), o jornal Última Hora, fundado por Samuel Wainer.
- Em Moscou, o escritor Jorge Amado recebe o prêmio Stalin.
- A Sinter lança, no Brasil, o primeiro Long-play, disco de vinil de 10 polegadas.
- Getúlio Vargas volta do exílio, candidata-se à presidência da república e é eleito Presidente do Brasil, pelo voto direto, em eleição democrática.
- Início da campanha O Petróleo é nosso, com o objetivo de nacionalizar a extração e o refino de petróleo no Brasil.
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- [1] Vero foi o pseudônimo adotado por Radamés (inspirado no nome da esposa, Vera), para atuar na área de música popular. Recurso utilizado por músicos eruditos, da época, para esconder a verdadeira identidade.
- [2] O Concertino nº 2 para violão e orquestra estreou em 1953, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, interpretado por Garoto, com regência do maestro Eleazar de Carvalho.